A escola não é um espaço neutro, e o professor deve ser um intelectual transformador, sendo assim, discutir quais são as dificuldades atuais para a implantação do trabalho participativo no cotidiano escolar.

 Apesar de tantos desafios devemos observar que toda e qualquer mudança necessita de compreensão, críticas reflexivas a formação de novos projetos. Porém se tratando de dificuldades atuais, percebe-se que ao longo do século passado tinha um ideal de homem a ser formado.

 Porém hoje, qual seria o homem ideal que nossa escola pretende formar? Pois quando continua sem saber que tipo de ser humano precisa ser formado, toda e qualquer outra forma de reformular a escola será em vão. Porque o que esta em questão não é como educar, e sim para que educar. Onde o professor muita das vezes vai cumprindo sua tarefa, no entanto não vendo mais sentido em seu trabalho. (Se tornando mecânico dentro de uma sala de aula).

 Pois como pode um educador realizar seu trabalho, se nem sabe o que deseja atingir com seu método.

 Todavia o educador não deve se desanimar, ou se deixar vencer pela frustração e pela acomodação.Por tanto antes de entrar em uma sala de aula, pense bem no que você quer transmitir aos seus alunos, e no que você quer que eles se tornem.

 Nomes que valorizam o status, e a aparência, regidos em preconceitos ou homens saudáveis tanto fisicamente como psicologicamente, equilibrados, que saibam respeitar ao próximo, que conheçam seus direitos e deveres, com um bom senso crítico onde as pessoas possa reconhecer suas falhas, e que busquem melhorar com responsabilidade diante a sociedade.

 É de extrema necessidade que haja mudança na maneira de pensar dos cidadãos e que eles passem a enxergar a escola como como um espaço a ser dirigido e não apenas fiscalizado.  

 O professor, contudo deve sempre fazer uma autocrítica perguntando a si mesmo: Estarei eu regredindo?

 O importante, porém é que ele não tome uma posição ideológica contraria ao regime governamental constituído.